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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

De tudo o que já escrevi, esta é a peça mais sincera. Não fala de sentimentos ou pessoas, sou apenas eu por palavras.
“Os meus pensamentos são todos sensações”, pelo contrário, porque todos os meus sentimentos e percepções são pensamentos. Penso o que vejo, o que sinto, o que toco, o que cheiro, penso a alegria e tristeza! Se algum dia poetiza, teria de ser do metafísico e não da natureza.
Como qualquer ser humano, não quero estar sozinha. Mas é quando estou que sou mais feliz, mais completa. Os meus pensamentos são puros, totalmente criados por mim, não por qualquer influência, sou eu!
Muitas vezes acabo por ser incorrecta, assim sendo, acredito ter criado uma nova categoria de aprovação, onde me contrario até ser feliz. Sem ter vergonha de qualquer pensamento, de qualquer ignorância ou incerteza, chego a sorrir e a chorar ao mesmo tempo, choro de todas as tristezas e riu de mim própria pois segundo as minhas leis, sei que sou feliz.
Hoje encontro-me algures no passado, onde ainda vigora um bom costume, a melhor música e onde os pecados cometidos são ainda, motivo de vergonha, uma visão quase perfeita.
Tenho a porta aberta, posso escolher, posso pensar com certeza na melhor forma de me tornar o meu sonho. Deparo-me agora com um problema, quero poder sorrir desta forma, quero recordar todos os que conheci, de uma maneira ou outra, quero abandonar este fardo de constante felicidade, quero ser um pouco de tudo e quero poder ser alguém inesquecível, nem que o seja apenas para uma pessoa. Parece ridículo, mas aqui posso tudo.
Quero voltar, quero fazer tudo outra vez, quero esquecer, enganar a morte! Sim, enganar a morte! Tudo o que eu queria era ter tudo isto e saber…

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