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quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Homem

tenho medo do tempo, dos dias, dos minutos. Tudo o que passa sem a tua presença.
Não quero deixar de ser a tua menina, a que te dá a mão, pede uma palavra, que chora a cada despedida. Desde a mais pequena idade que cuido do meu amor por ti, hoje não sei o que é não pensar em ti.
Um fado cheio de tristeza eleva-me aos momentos mais doces, um sossego desesperante lembra-me a tua alma, vejo-te então como alguém misterioso, que guarda os segredos do mundo, da vida, que sorte tenho em te poder abraçar. Não quero com toda a certeza deixar de ser tua.
O dia em que te deixei, chorei sem poder crescer, parei nesse preciso momento, olhei para um espelho consolidando frustrações que temia, não esperei esse momento, posso dizer que o temi, ainda o temo, desiludir alguém como tu torna-me incapaz.
Os teus olhos de criança fitam com amor cada movimento meu, tenho a certeza que te amo, venero, que cada pensamento que terei sobre ti será certamente o mais terno de todos. Viajo em segredo à tua infância, que não conheço,imagino que terás sido, um homem desde sempre. Quero conhece-lo, dizer-lhe que terá sempre motivo para rir nos momentos mais cruéis, volto ao presente e abraço o pai que tenho. E espero, espero que esse homem sinta o meu calor, ainda não sou um marco na sua vida mas serei. O mais importante, assim como ele sempre foi na minha.

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