Let go, lose all the love, longing, hatred, revenge, lose all the weight that will not let you fly and you will live, not forever, but happy.
I cannot. I cannot get rid of this love that suffocates me. I'll have to fight and fight to get rid of these shackles.
And then appeared, dressed as a knight, you steal my heart and saved me of a vigorous condemnation. You took me close to your heart, where the air is easier to breathe, where I learned what it means to love, where we grow… And I am yearning for more.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
domingo, 1 de maio de 2011
Relações Ediplomáticas
Manifesta-se de um modo não dissimulado, atenção ás circunstancias encontradas, este é sem duvida um ser irreversivelmente malévolo. Posso dizer pior, é um ser que tem tanto poder como distância da realidade.
Nunca demonstra uma atitude derrotista até quando derrotado. É um ser que não se encontra num documentário de vida selvagem embora por vezes se assemelhe!
se o encontrarmos, provavelmente nos dirá um agradável “Bom dia!”, distribuirá panfletos, camisolas, beijinhos a crianças e tudo isto com um sorriso inigualável.
No final, iram vê-lo a ausentar-se com toda a gratidão do povo e num estado a que aclamo de Férias Permanentes...
Nunca demonstra uma atitude derrotista até quando derrotado. É um ser que não se encontra num documentário de vida selvagem embora por vezes se assemelhe!
se o encontrarmos, provavelmente nos dirá um agradável “Bom dia!”, distribuirá panfletos, camisolas, beijinhos a crianças e tudo isto com um sorriso inigualável.
No final, iram vê-lo a ausentar-se com toda a gratidão do povo e num estado a que aclamo de Férias Permanentes...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
passo a passo
Senti um impulso. Acordei.
Tinha dormido o suficiente para não me aperceber que estava a seguir o caminho errado. Perdi a noção de mim própria e da minha influência no ambiente que me cercava.
Na minha vida há poucas coisas tão triviais como a consciência, um estado permanente de alerta.
E ao acordar, num corpo que é meu, numa vida por mim construída, soube quase de imediato que tinha de crescer. Olhei a minha volta e não vi ninguém, apenas restos de relacionamentos e pertences humanos. Então a minha identidade procurou reconstruir-se a si própria, com uma estranha combinação entre responsabilidade e confronto.
Que entusiasmo! O curioso quanto a este novo caminho é que não sabia o que me esperava, apenas tentava chegar com as mãos a terra fértil. Sem qualquer hesitação, este estado de alerta não era só por si o arranque na mudança.
Afinal o que foi? Posso dizer que incontáveis imagens na minha mente ligadas a uma sensação de crescimento. Quando acordei encontrava-me perdida, embora eu me tivesse guiado por tal rumo por me ter livre da própria consciência.
Sei que é preciso um sentimento avassalador como este para criar algo único. E jamais me arrependerei das minhas acções, exactamente por me permitirem crescer e conhecer-me melhor. O amor nunca teria sido amor, apenas vaidade. A amizade nada seria senão uma cooperação necessária, o mal foi sem duvida o meu bem. Se tais acontecimentos não se tivessem sucedido não haveria conhecimento.
E se a minha consciência não tivesse acordado… nunca saberia que me faltava alguma coisa.
Tinha dormido o suficiente para não me aperceber que estava a seguir o caminho errado. Perdi a noção de mim própria e da minha influência no ambiente que me cercava.
Na minha vida há poucas coisas tão triviais como a consciência, um estado permanente de alerta.
E ao acordar, num corpo que é meu, numa vida por mim construída, soube quase de imediato que tinha de crescer. Olhei a minha volta e não vi ninguém, apenas restos de relacionamentos e pertences humanos. Então a minha identidade procurou reconstruir-se a si própria, com uma estranha combinação entre responsabilidade e confronto.
Que entusiasmo! O curioso quanto a este novo caminho é que não sabia o que me esperava, apenas tentava chegar com as mãos a terra fértil. Sem qualquer hesitação, este estado de alerta não era só por si o arranque na mudança.
Afinal o que foi? Posso dizer que incontáveis imagens na minha mente ligadas a uma sensação de crescimento. Quando acordei encontrava-me perdida, embora eu me tivesse guiado por tal rumo por me ter livre da própria consciência.
Sei que é preciso um sentimento avassalador como este para criar algo único. E jamais me arrependerei das minhas acções, exactamente por me permitirem crescer e conhecer-me melhor. O amor nunca teria sido amor, apenas vaidade. A amizade nada seria senão uma cooperação necessária, o mal foi sem duvida o meu bem. Se tais acontecimentos não se tivessem sucedido não haveria conhecimento.
E se a minha consciência não tivesse acordado… nunca saberia que me faltava alguma coisa.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O jardim
Não consigo olhar para aquele jardim, sentir a sua aproximação. Jamais poderei assistir novamente ao seu encanto.
Era com toda a certeza perfeito, ardeu. Um fogo que ainda não cessou e me queima por completo.
Por momentos sinto aquele odor que lhe é próprio, não sei de onde vem, talvez continue preso a um tecido qualquer. Não importa, por momentos senti a sua essência, acompanhada por uma ânsia incontrolável! A esperança volta a raiar, a cabeça fica confusa, talvez se volte a erguer, essa será para sempre a minha vontade…
Era com toda a certeza perfeito, ardeu. Um fogo que ainda não cessou e me queima por completo.
Por momentos sinto aquele odor que lhe é próprio, não sei de onde vem, talvez continue preso a um tecido qualquer. Não importa, por momentos senti a sua essência, acompanhada por uma ânsia incontrolável! A esperança volta a raiar, a cabeça fica confusa, talvez se volte a erguer, essa será para sempre a minha vontade…
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
De tudo o que já escrevi, esta é a peça mais sincera. Não fala de sentimentos ou pessoas, sou apenas eu por palavras.
“Os meus pensamentos são todos sensações”, pelo contrário, porque todos os meus sentimentos e percepções são pensamentos. Penso o que vejo, o que sinto, o que toco, o que cheiro, penso a alegria e tristeza! Se algum dia poetiza, teria de ser do metafísico e não da natureza.
Como qualquer ser humano, não quero estar sozinha. Mas é quando estou que sou mais feliz, mais completa. Os meus pensamentos são puros, totalmente criados por mim, não por qualquer influência, sou eu!
Muitas vezes acabo por ser incorrecta, assim sendo, acredito ter criado uma nova categoria de aprovação, onde me contrario até ser feliz. Sem ter vergonha de qualquer pensamento, de qualquer ignorância ou incerteza, chego a sorrir e a chorar ao mesmo tempo, choro de todas as tristezas e riu de mim própria pois segundo as minhas leis, sei que sou feliz.
Hoje encontro-me algures no passado, onde ainda vigora um bom costume, a melhor música e onde os pecados cometidos são ainda, motivo de vergonha, uma visão quase perfeita.
Tenho a porta aberta, posso escolher, posso pensar com certeza na melhor forma de me tornar o meu sonho. Deparo-me agora com um problema, quero poder sorrir desta forma, quero recordar todos os que conheci, de uma maneira ou outra, quero abandonar este fardo de constante felicidade, quero ser um pouco de tudo e quero poder ser alguém inesquecível, nem que o seja apenas para uma pessoa. Parece ridículo, mas aqui posso tudo.
Quero voltar, quero fazer tudo outra vez, quero esquecer, enganar a morte! Sim, enganar a morte! Tudo o que eu queria era ter tudo isto e saber…
“Os meus pensamentos são todos sensações”, pelo contrário, porque todos os meus sentimentos e percepções são pensamentos. Penso o que vejo, o que sinto, o que toco, o que cheiro, penso a alegria e tristeza! Se algum dia poetiza, teria de ser do metafísico e não da natureza.
Como qualquer ser humano, não quero estar sozinha. Mas é quando estou que sou mais feliz, mais completa. Os meus pensamentos são puros, totalmente criados por mim, não por qualquer influência, sou eu!
Muitas vezes acabo por ser incorrecta, assim sendo, acredito ter criado uma nova categoria de aprovação, onde me contrario até ser feliz. Sem ter vergonha de qualquer pensamento, de qualquer ignorância ou incerteza, chego a sorrir e a chorar ao mesmo tempo, choro de todas as tristezas e riu de mim própria pois segundo as minhas leis, sei que sou feliz.
Hoje encontro-me algures no passado, onde ainda vigora um bom costume, a melhor música e onde os pecados cometidos são ainda, motivo de vergonha, uma visão quase perfeita.
Tenho a porta aberta, posso escolher, posso pensar com certeza na melhor forma de me tornar o meu sonho. Deparo-me agora com um problema, quero poder sorrir desta forma, quero recordar todos os que conheci, de uma maneira ou outra, quero abandonar este fardo de constante felicidade, quero ser um pouco de tudo e quero poder ser alguém inesquecível, nem que o seja apenas para uma pessoa. Parece ridículo, mas aqui posso tudo.
Quero voltar, quero fazer tudo outra vez, quero esquecer, enganar a morte! Sim, enganar a morte! Tudo o que eu queria era ter tudo isto e saber…
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
hoje é dia de receber...
As mãos, não escondem as mãos, marcas do tempo que exigem respeito, atenção. Um olhar que sorri na minha presença, grato por eu existir e entrar nas sua vida, nem que seja por meia hora. Lições valiosas que jamais poderei esquecer.
Uma casa modestamente portuguesa, recebo todo o tipo de oferendas, desde bolos a arroz doce, nada falha para uma possível visita que nunca chega. Hoje é dia de extrema felicidade, gostaria de guardar este meu sentimento egoísta de utilidade. Cada palavra sobre uma vida antiga faz-me sorrir, não fala do passado como uma realidade. Conta-me então o que viveu aquela pessoa que já não parece conhecer, eu limito-me a repetir em pensamento todos aqueles preciosos momentos e então, torno-me poderosa, quase divina. Faço ressuscitar uma menina que já tinha desaparecido, um jovem lutador, profissões que já não existem.
É por isto que volto sempre, a minha simples presença desencadeia centenas de acções que comportam felicidade e um calor humano que me abraça e conforta, um calor de avós.
Uma casa modestamente portuguesa, recebo todo o tipo de oferendas, desde bolos a arroz doce, nada falha para uma possível visita que nunca chega. Hoje é dia de extrema felicidade, gostaria de guardar este meu sentimento egoísta de utilidade. Cada palavra sobre uma vida antiga faz-me sorrir, não fala do passado como uma realidade. Conta-me então o que viveu aquela pessoa que já não parece conhecer, eu limito-me a repetir em pensamento todos aqueles preciosos momentos e então, torno-me poderosa, quase divina. Faço ressuscitar uma menina que já tinha desaparecido, um jovem lutador, profissões que já não existem.
É por isto que volto sempre, a minha simples presença desencadeia centenas de acções que comportam felicidade e um calor humano que me abraça e conforta, um calor de avós.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Perfeito
Ainda consigo ouvir as tuas palavras ternas, o sussurrar na tua voz velha e cansada perguntando quem és. Consigo lembrar a brincadeira que completava a minha inocência de criança, um jogo que levava a outro e em cada um, eu aprendia a admirar a tua sabedoria de velho.
A cama ficou vazia, branca, sem um homem cansado mas ainda consigo ter o quente dos lençóis, guardei para mim o teu cheiro para nunca me esquecer, passo no teu quarto, quero ver-te como sempre foste, um herói de criança.
O corredor está vazio, não se ouve passos, não se ouve risos. Se tomar atenção consigo ouvir uma andorinha chilrando, como quem chama o bom dia, o sol está fraco mas corre uma brisa quente que abraça o corpo numa onda de afecto e me deixa amparada, venho cá fora como todos os dias para te falar um pouco ou apenas olhar para ti, deixo a janela aberta de forma a ouvir-te caso hoje decidas falar. Percebo que não o possas fazer, já me fazes tanto. Ontem perguntaram-me que imagem tinha de ti e só me lembrei do meu amor, das nossas brincadeiras mas não sei quem eras, contaram-me que eras um homem reservado mas com um feitio difícil, “tinha de se saber levar”. Não é assim que te vejo, vejo como um bom avô, calmo, que adorava brincar comigo, que me adorava mais que tudo, com uma simplicidade que te caracterizava, na tua forma única de me mostrar amor, trazendo sempre algo para casa, dando doces, com um sorriso de chapeleiro.
Agora sinto-me mais vazia, já não tenho aquele amigo que sabia esboçar sempre um sorriso para mim, não tenho aquele avô que me chamava “tété” esperando que fosse brincar com ele, não tenho o homem que via numa cama e mesmo assim julgava eterno.
Essa é a mais pura das verdades, nunca pensei que chegasses a partir, mesmo deitado e doente, haverias de conhecer os meus filhos, chamar-lhes “tété” dar-lhes amor, dar-me abraços quentes e suaves e um dia quem sabe já eu estaria preparada para te deixar ir. Nunca iria chegar esse dia. Quando não te ia visitar, pensava que não iam faltar oportunidades, quando ia, imaginava-me maior, sozinha contigo no quarto a contar-te novidades. E hoje choro com isto tudo porque nunca me despedi de ti, como conseguis-te ir sem um abraço meu? O que faço para te dizer adeus? Talvez esta seja a solução certa, escrever.
Então digo adeus a todos os abraços, adeus a uma esperança, adeus a um amor, a uma paixão, uma veneração, a um homem que não conheci por completo, ao pai do meu pai, a minha inocência, ao meu companheiro de brincadeira, ao meu avô!
A cama ficou vazia, branca, sem um homem cansado mas ainda consigo ter o quente dos lençóis, guardei para mim o teu cheiro para nunca me esquecer, passo no teu quarto, quero ver-te como sempre foste, um herói de criança.
O corredor está vazio, não se ouve passos, não se ouve risos. Se tomar atenção consigo ouvir uma andorinha chilrando, como quem chama o bom dia, o sol está fraco mas corre uma brisa quente que abraça o corpo numa onda de afecto e me deixa amparada, venho cá fora como todos os dias para te falar um pouco ou apenas olhar para ti, deixo a janela aberta de forma a ouvir-te caso hoje decidas falar. Percebo que não o possas fazer, já me fazes tanto. Ontem perguntaram-me que imagem tinha de ti e só me lembrei do meu amor, das nossas brincadeiras mas não sei quem eras, contaram-me que eras um homem reservado mas com um feitio difícil, “tinha de se saber levar”. Não é assim que te vejo, vejo como um bom avô, calmo, que adorava brincar comigo, que me adorava mais que tudo, com uma simplicidade que te caracterizava, na tua forma única de me mostrar amor, trazendo sempre algo para casa, dando doces, com um sorriso de chapeleiro.
Agora sinto-me mais vazia, já não tenho aquele amigo que sabia esboçar sempre um sorriso para mim, não tenho aquele avô que me chamava “tété” esperando que fosse brincar com ele, não tenho o homem que via numa cama e mesmo assim julgava eterno.
Essa é a mais pura das verdades, nunca pensei que chegasses a partir, mesmo deitado e doente, haverias de conhecer os meus filhos, chamar-lhes “tété” dar-lhes amor, dar-me abraços quentes e suaves e um dia quem sabe já eu estaria preparada para te deixar ir. Nunca iria chegar esse dia. Quando não te ia visitar, pensava que não iam faltar oportunidades, quando ia, imaginava-me maior, sozinha contigo no quarto a contar-te novidades. E hoje choro com isto tudo porque nunca me despedi de ti, como conseguis-te ir sem um abraço meu? O que faço para te dizer adeus? Talvez esta seja a solução certa, escrever.
Então digo adeus a todos os abraços, adeus a uma esperança, adeus a um amor, a uma paixão, uma veneração, a um homem que não conheci por completo, ao pai do meu pai, a minha inocência, ao meu companheiro de brincadeira, ao meu avô!
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